Fissão nuclear
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Palavras-chave

fissão nuclear; era nuclear; energia nuclear; rejeitos radioativos; tório como combustível; combustíveis fósseis; fontes renováveis de energia.

Resumo

Nos anos 1940, o mundo tomou conhecimento de que a quantidade de energia primária proveniente das transformações do núcleo atômico é da ordem de milhão de vezes maior do que a queima de lenha, carvão ou petróleo. Em particular, a fissão nuclear de urânio e plutônio pode gerar algo como 20 milhões de kWh por quilograma de material. Os benefícios para a sociedade começaram a aparecer nos anos 1950 e, hoje, só no item eletricidade, cerca de um bilhão de pessoas no mundo são beneficiadas, além do uso quotidiano de radioisótopos em milhões de procedimentos de medicina nuclear. E tudo isso sem produzir os indesejáveis gases de efeito estufa. Os recursos mundiais do minério de urânio são fartos (cerca de 7 milhões de toneladas; no Brasil, 326 mil toneladas) e, juntamente com a experiência acumulada de 60 anos no domínio das tecnologias nucleares, permitem trazer benefícios enormes para um número de pessoas cada vez maior. Tório é cerca de três vezes mais abundante do que urânio e afigura-se como o combustível do futuro, sem os incômodos da produção de plutônio, sem contar com a redução significativa dos rejeitos radioativos. O tema é apresentado em três módulos: \textit{i}) origens da era nuclear; \textit{ii}) o fenômeno da fissão nuclear; \textit{iii}) energia nuclear para o bem da humanidade.

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